sábado, 6 de junho de 2020

O valor de uma vida... George Floyd

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele,
por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas podem aprender a odiar,
elas podem ser ensinadas a amar”.

Nelson Mandela
(1918-2013) - Presidente sul-africano
Líder do movimento contra o Apartheid
Prêmio Nobel da Paz 1993 contra o regime de segregação mundial


Nem essa frase de Mandela comportaria o cruel assassinato de George Floyd. 

   
   Estamos de volta ao começo, transbordando incredulidade, protestando e falando exaustivamente sobre preconceito, discriminação, racismo, assistindo tantos “copos de leite” sendo tomados pela vulga "supremacia branca", e sua simbologia nefasta, em dias mais bem recentes.
   A discriminação e o preconceito estão presentes em nosso dia a dia, seja entre vizinhos, motoristas no trânsito, e até mesmo na festinha infantil das famílias, porque discriminação e preconceito são valores de uma minoria rude, cruel e egocêntrica, composta de pessoas que se julgam superiores, como tantos nomes famosos ao longo da história.
  Mas, o fato é que racismo, discriminação e preconceito voltam a ser assunto somente diante de tragédias escandalosas e vergonhosas, como o sufocamento de Floyd, ou a queda do pequeno Miguel, em Recife.
   Em pleno Maio de 2020. Pandemia mundial pelo Covid 19.
  Milhares de mortes pela contaminação, pela falta de estratégias adequadas para o  combate a essa terrível doença, pela falta de leitos hospitalares e de respiradores.
  Falta de profissionais de saúde, aos quais faltam equipamentos de proteção individual, permitindo que grande parte destes sejam levados, para sempre, pelo vírus. Desumano.
  Corpos ensacados e enterrados sem a despedida dos familiares. Falta dignidade.
  Desigualdade social. Incredulidade. Despudor de governantes mundiais, desumanos e despreparados, arrogantes e prepotentes.
  Capitalismo selvagem. Liberalismo econômico e seus vorazes economistas de Chicago.
  Assassinato de trabalhadores oprimidos pelas oportunidades de trabalho desleais e pelo sistema econômico no qual poucos detêm muito.
  Vergonha alheia?  Sistema social imundo e desumano? Como classificar? 
  Eu não estou conseguindo.

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